
A manutenção dos controles de exportação em chips semicondutores produzidos nos EUA pode ser mais difícil do que Washington D.C. pensa.
\n\nCompradores chineses estão conseguindo acessar sistemas de computação com chips Blackwell da Nvidia através de traders de terceiros localizados em outras regiões, relatou o Wall Street Journal.
\n\nCompradores na Malásia, Taiwan e Vietnã estão comprando esses recursos para uso próprio e revendendo uma parte para empresas na China, acrescentou o Journal.
\n\nApenas uma semana antes de deixar o cargo, o ex-presidente Joe Biden introduziu novas restrições de exportação de chips que limitaram ainda mais vários países, um dos quais é a China, de importar chips feitos para IA nos EUA. Na época, a Nvidia afirmou que as restrições iriam "atrapalhar" a inovação global.
\n\nNa semana passada, a Microsoft supostamente instou o presidente Donald Trump a amenizar essas restrições, pois as grandes empresas de tecnologia desejam acessar o amplo mercado de IA da China. Enquanto isso, a China recentemente instou seus pesquisadores de IA a evitar visitar os EUA.
\n\nQuando contatado, um porta-voz da Nvidia forneceu o seguinte comentário: "Os datacenters de IA estão entre os sistemas mais complexos do mundo. Traders anônimos não podem adquirir, entregar, instalar, usar e manter produtos Blackwell em países não autorizados. Os clientes querem sistemas com software, serviços, suporte e atualizações - nenhum dos quais traders anônimos que afirmam possuir sistemas Blackwell podem fornecer. Continuaremos a investigar cada relato de possível desvio e tomar as medidas apropriadas."
\n\nEste artigo foi atualizado para incluir comentários da Nvidia.
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