A Amazon diz que a Alexa+ é 'agnóstica em relação ao modelo'

Amazon diz que a nova e melhorada Alexa revelada na quarta-feira, a Alexa+, é alimentada por um sistema 'agnóstico em relação ao modelo' que está sempre usando o 'melhor' modelo de IA para qualquer tarefa. No palco de um evento de imprensa em Nova York, o VP da Amazon, Daniel Rausch, disse que a Alexa+ se baseia no Bedrock, a plataforma na nuvem da Amazon projetada para permitir que organizações experimentem com modelos de IA generativos, para alimentar suas várias capacidades. Entre os modelos que a Alexa+ está usando estão o Amazon Nova, a família de modelos de IA generativos desenvolvidos pela Amazon, bem como modelos do parceiro próximo e colaborador da Amazon, Anthropic. Essa abordagem 'agnóstica em relação ao modelo' possibilita capacidades que podem ser consideradas 'agentes'. A Alexa+ utiliza um novo sistema chamado 'especialistas' para tarefas específicas, diz a Amazon. Especialistas orquestram e executam serviços da Amazon de primeira parte, bem como serviços de terceiros. Rausch disse que no primeiro dia, a Alexa+ funcionará com 'dezenas de milhares' de dispositivos e serviços. Alguns desses serviços incluem serviços de notícias. A Amazon diz que se associou a publicações como Time, Reuters e Associated Press para fornecer informações para respostas relacionadas a notícias, mercados financeiros e muito mais. Isso só arranha a superfície do que a Alexa+ pode fazer. Segundo Rausch, a Alexa+ pode navegar em sites para concluir tarefas em nome do usuário. Por exemplo, ela pode encontrar um profissional para reparar um forno quebrado pesquisando na web e até entrar em contato com a loja de reparos autonomamente. 'A Alexa leva alguns minutos para navegar em um site [e] volta e me diz que terminou', disse Rausch. 'Vou receber uma notificação no meu telefone que me avisa quando a Alexa terminar.'